Certamente os realizadores precisam estar bem antenados, nunca se sabe que acontecimento pode ser o disparador de uma grande história.
O diretor Scott Z. Burns sabe bem disso, depois de ler o artigo da jornalista Katherine Eban na Vanity Fair, publicado em 2007, teve a ideia de realizar um filme e o projeto logo foi tomando forma.
Ao saber sobre o modo como dois psicólogos - James Mitchell e Bruce Jessen – arquitetaram o programa de “interrogatório melhorado” da CIA (consequência do atentado de 11 de setembro de 2001) sentiu que alguma coisa não estava correta.
Pesquisando aqui e ali, descobriu que os profissionais não tinham experiencia nesse campo. Quando deu com o relatório de torturas realizado por Daniel J. Jones uniu as peças e terminou de definir como levaria adiante esta incrível história.
Scott Z. Burns: a curiosidade como motor de criação
Burns comenta: “Enquanto pesquisava, notei que o nome de Daniel J. Jones figurava como o autor principal do relatório, então me contatei com o escritório da senadora Dianne Feinstein (Annette Bening) e deixei meu número para o caso de Dan aceitar falar comigo”.
Foi o pontapé inicial do filme protagonizado por Adam Driver e que traz à luz a violação dos direitos humanos cometida pelos EUA após os atentados contra as Torres Gêmeas.