A realizadora Lorene Scafaria sempre está atrás de novos desafios, diferentes enfoques para surpreender o espectador, por isso sentiu que o longa As Golpistas era um projeto que valia a pena levar adiante.
Ao falar sobre Hustlers (nome original do filme) explica o motivo de ter aceitado dirigir a obra: “estamos apresentando um mundo que até poderíamos ver em outros filmes e programas de televisão, só que neste lhe demos uma perspectiva diferente: a das dançarinas”.
Jennifer López, a protagonista, adianta: “é uma mistura épica de drama policial, um filme de striptease e considera também o forte abalo econômico que mudou a vida de todo mundo, inclusive a de nossas personagens”.
As Golpistas. Mulheres dispostas a recuperar o que perderam
A crise de Wall Street de 2008 destruiu a vida de muitas pessoas, entre elas a de um grupo de bailarinas de um clube noturno de Nova Iorque. Para tentar sair do prejuízo elas decidem roubar os homens milionários da cidade.
A narrativa é inspirada em um artigo da revista Nueva York que atraiu Scafaria. “O artigo de Jessica Pressler relatava uma história interessante sobre personagens fascinantes que constantemente enfrentavam julgamentos de valor e viviam com o estigma de sua profissão, também como certas amizades podem causar problemas”, conclui.
