Nuremberg: o drama psicológico que redefine o cinema histórico

Uma história real sobre poder, culpa e humanidade

A direção é de James Vanderbilt e o longa revive o encontro entre Douglas Kelley, um psiquiatra do exército americano, e Hermann Göring, um dos líderes nazistas mais influentes e carismáticos do Terceiro Reich. O que começa como uma avaliação clínica logo se transforma em uma inquietante batalha intelectual sobre a natureza do mal e a capacidade humana de justificar o imperdoável.

Mais do que um relato de guerra, Nuremberg é um intenso duelo moral. Por meio de longos diálogos entre os dois protagonistas, o diretor faz o espectador refletir até que ponto atrocidades podem surgir de motivações tão humanas quanto o medo, a ambição ou o desejo de poder. O roteiro, inspirado no livro O Nazista e o Psiquiatra, de Jack El-Hai, une pesquisa histórica com tensão dramática, evocando clássicos como JFK e Frost/Nixon.

O longa marca um dos retornos mais impactantes de Russell Crowe (Fúria Incontrolável), que entrega uma interpretação hipnótica e perturbadora de Göring — um homem capaz de ser encantador e assustador ao mesmo tempo. Já Rami Malek (Larry Crowne: O Amor está de Volta) traz equilíbrio e vulnerabilidade ao papel de Kelley, um homem que tenta compreender o incompreensível e acaba confrontando seu próprio reflexo moral. Completando o elenco: Michael Shannon (A Batalha das Correntes,Tudo o que Tivemos), John Slattery, Richard E. Grant e Leo Woodall.

Nuremberg não apenas revive um dos capítulos mais marcantes do século XX: também lança um alerta sobre os perigos do fanatismo e da indiferença. Por meio do diálogo entre dois homens separados pela ideologia, mas unidos por sua humanidade, o filme nos lembra que a história, quando esquecida, carrega o risco de retornar com novas consequências.

Em breve, o filme chegará a todas as salas de cinema da América Latina.

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