O body horror em “Juntos”

O subgênero continua ganhando força nas telonas.

Juntosnarra a história de Tim e Millie, um casal que muda para o campo em busca de uma nova vida, no entanto enfrentam uma série de eventos sobrenaturais que colocam sua relação à prova. O longa mergulha em temas como codependência, as complexidades da monogamia e como o compromisso e as ansiedades podem se intensificar até limites inesperados.

Considerado um exemplo da categoria de body horror, a trama gira em torno das transformações físicas extremas dos protagonistas — um elemento característico do subgênero. O body horror explora medos e angústias ligados à transformação, decomposição ou alteração do corpo humano. Esse tipo de filme provoca uma resposta particular no espectador, que vai além do medo psicológico, já que as transformações grotescas geram certa repulsão física. Em Juntos, a alteração do corpo de Tim e Millie não apenas se torna um aspecto central do terror, mas também uma metáfora de como os medos internos se manifestam fisicamente por meio de seus corpos.

Para dar vida a essas transformações intensas, Alison Brie e Dave Franco, que são os protagonistas, encararam um processo exigente. Ambos os atores recorreram a medidas extremas em suas atuações para refletir as transformações marcantes de seus personagens, levando ao limite suas capacidades físicas e emocionais atendendo às exigências desse gênero tão perturbador.

Juntos marca a estreia cinematográfico de Michael Shanks, que não apenas se encarregou da direção, como também escreveu o roteiro. O longa é uma mistura única de horror físico e psicológico, no qual Shanks consegue explorar a relação de casal de maneira bastante íntima.

Esperando para assistir ao longa? Chega em setembro a todas as salas de cinema da América Latina.

Fique ligado para mais informação!

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