Maria Callas é uma biopic com foco nos últimos anos da vida da legendária artista que definiu uma era. A obra explora o intenso mundo de uma mulher cujo talento extraordinário e vida privada sempre estiveram sob a lupa do público. Desde o romance com o magnata grego Aristóteles Onassis até os desafios que marcaram sua carreira, Callas representa uma figura única na história artística.
Maria Callas, conhecida como La Divina, foi uma das sopranos mais influentes do século XX. Se destacou como um ícone da ópera pela sua poderosa voz, agilidade técnica e uma paixão inigualável em cada interpretação. Nascida em Nova York em 1923, seu talento floresceu em Atenas, onde debutou profissionalmente com 17 anos. Brilhou em cenários como o teatro Scala de Milão, Covent Garden e Metropolitan Opera em Nova York, deixando sua marca em papéis como Norma e Tosca. A partir de seus 30 anos, começou a enfrentar problemas vocais, no entanto seu legado permaneceu intacto transformando-se em um símbolo cultural e artístico de seu tempo.
O filme encontra inspiração nos profundos paralelismos entre a vida de Maria Callas e as tragédias operísticas que interpretou. Para o diretor Pablo Larraín, o projeto nasceu da sua conexão pessoal com a ópera, uma arte que conheceu e amou desde sua infância. As interpretações de Callas marcaram o cineasta, que viu na diva uma mulher forte e decidida, mas nunca uma vítima. De acordo com Larraín, Maria Callas não só retrata uma artista, como também uma mulher que, no final da vida, queria cantar para si mesma e encontrar sua verdadeira identidade.
A obra marca o final da trilogia, na qual o diretor celebra a vida de mulheres icônicas, entre elas Jackie (2016) e Spencer (2021). Com Maria Callas, Larraín presta homenagem a grandeza de Callas e constrói uma ponte entre a arte e a humanidade, lembrando que a música, como a vida, é um ato de transcendência e luta pessoal.
O longa chega a todos os cinemas da América Latina em janeiro de 2025.
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