Feminismo no cinema contemporâneo

Tudo está evoluindo

Ao longo da história, o papel da mulher na sociedade vem mudando, evoluindo e, nos últimos anos, o debate sobre o feminismo nas sociedades atuais tem se tornado extremamente relevante. Movimentos que buscam a igualdade entre homens e mulheres ou, que questionam o sistema patriarcal que prevaleceu durante séculos estão na ordem do dia.

O cinema não é estranho a este debate, pois tem contribuído com discursos sobre a representação da figura feminina, geralmente acompanhando ou refletindo a realidade. As histórias foram contadas exclusivamente para o público masculino, retratando as mulheres como objetos de desejo, fantasia ou destacando a ideia de ser o “sexo fraco”. Mas, aos poucos, o cinema vai se adaptando a esse novo discurso, que coloca as mulheres em pé de igualdade com os homens, buscando empoderamento e voz própria. Chegaram até a surgir muitas diretoras - algo que não era tão comum no setor - que estão deixando sua marca e ponto de vista nas histórias que desejam contar.

Por exemplo, em Suprema, vemos Felicity Jones interpretando Ruth Bader Ginsburg, a primeira juíza a servir na Suprema Corte dos EUA, e defensora da igualdade de gênero. Armie Hammer interpreta Martin Ginsburg - seu marido - e que acompanhou (embora com alguns altos e baixos) sua esposa nesta luta. O filme mostra como era difícil para uma mulher ser mãe enquanto fazia uma carreira universitária, algo que se pensava ser quase impossível naquela época. Uma história de mulher, dirigida por outra grande mulher: Mimi Leder. Reviva o trailer aqui.

Outro exemplo de mulheres fortes e com poder que estão determinadas a lutar pelo que desejam é A Justiceira, onde Jennifer Garner busca vingança contra os assassinos de sua família. Da mesma forma, As Agentes 355 é sobre um grupo de espiãs de diferentes partes do mundo, interpretados por Jessica ChastainPenélope CruzDiane KrugerLupita Nyong 'o e uma mulher misteriosa, Bingbing Fan, que tentará salvar o mundo de uma arma que ameaça destruir a humanidade. Veja o trailer.

Esses dois últimos exemplos são papéis que há vários anos eram reservados exclusivamente aos homens, que eram as figuras que representavam a força, o masculino, os super-heróis capazes de enfrentar e sobreviver a tudo. Claro, essa representação ainda está lá, como por exemplo na Destruição Final: O Último Refúgio, estrelado por Gerard Butler, que tenta salvar sua família de um asteroide que irá impactar a terra, mas de alguma forma o filme também dá destaque e coloca a figura feminina em pé de igualdade. Nesse caso, sua co-estrela Morena Baccarin não fica para trás, e tem um papel importante na história para atingir esse objetivo.

Certamente, à medida que a sociedade evolui, continuaremos a testemunhar mudanças na indústria cinematográfica também.

Nós os parabenizamos!

 

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