A ideia do filme surgiu no meio de um funeral. O roteirista estadunidense Daniel Stiepleman acompanhava sua tia, a famosa juíza da Corte Suprema dos EUA Ruth Bader Ginsburg, que nesse triste momento dava adeus ao seu marido Martin.
Desde aquele momento Stiepleman começou a estar mais próximo de Ginsburg. Confessou sentir-se cada vez mais atraído pela intensa vida desta mulher de 85 anos e sua luta pelos direitos das mulheres.
Uma heroína na Justiça
Logo compreendeu que valia a pena retratar a experiência de uma das nove garotas que tiveram o privilégio de estudar Direito na década dos anos 50, lançou-se então a escrever o roteiro do filme Suprema (On the basis of sex).
“Para mim, uma das grandes alegrias deste projeto foi, de certo modo, sentir que cheguei a conhecer minha tia Ruth por primeira vez, e ela também pôde conhecer-me como escritor”, afirmou Stiepleman ao falar do filme estrelato por Felicity Jones.
Stiepleman revelou que para a juíza Ginsburg foi fundamental que a história se mantivesse muito próxima da realidade. “Passávamos horas e horas no telefone revisando tudo.Era fundamental para ela que a lei fosse representada corretamente”.